Eu que pensava ser flor,
Sou espinho
Suave ao escorrer do sangue
Suave ao perpassar dos teus dedos.
Eu, que pensei ser ave e voei
E como serpente, rastejei no deserto.
Que viajei por terras fantásticas
Em sonhos tantos que já nem sei.
Eu que era feliz só de imaginar
Que brincava sozinha na varanda
E jamais me sentia só.
Eu era assim.
Hoje sou saudade.
(Dos tempos de Juncundita)
Um comentário:
Eu Te Amo!
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