1.05.2005

Paradigmas

Cai a chuva
Junto com ela um versinho piegas
Sobre o barulho das gotas no telhado.
Da mesma água que assolou o mundo
Do mesmo sal que a tempos caiu pelos meu olhos
Lavando a mesma dor que tantas pessoas sentem
(e as vezes eu penso que ser só minha)

Verte do mesmo flúido no meu corpo
Na minha saliva e no meu gozo
Nos meus lábios quando vejo meu amor
E assim ,sem muita pretensão
mais um versinho piegas (cai no chão do meu quintal)
Faz regar e brotar a roseira vermelha.
Com a mesma água, talvez...
Que devastou o continente.

(Poeminha nada haver...pra descansar as vistas e matar a saudade)

2 comentários:

malakl disse...

Adorei amore, obrigado por tudo! Vc eh a Mulher da minha vida! bjs! TE AMO!

Anônimo disse...

Impressionante como até seu protesto é poético!! rsrsr
Bjos! Quel = )