10.04.2006

Vamos ver...

45 razões para não votar em Alckmin

Divulgado durante as eleições municipais de 2004, está circulando
novamente pela internet um minucioso levantamento sobre os desastres
causados pelos 12 anos de gestão tucana no Estado de São Paulo. É uma
arma afiada que serve para quebrar a blindagem da mídia em torno de
Geraldo Alckmin, que se gaba de ser um "administrador competente" e um
"gerente eficiente". Relembrando o número da legenda do PSDB, o texto
lista 45 razões para não se votar no candidato da oposição
liberal-conservadora no pleito presidencial de outubro. O artigo a
seguir apenas sintetiza e atualiza esta poderosa peça acusatória:

1- Em 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado de São Paulo, a
participação paulista no PIB era de 37%. Em 2004, ela era apenas de
32,6% - ou seja, o Estado perdeu 12% de participação na riqueza
nacional no tucanato. Isto significa menor crescimento econômico e
menos geração de renda e empregos;

2- Segundo o Dieese, o declínio econômico explica a taxa de desemprego
de 17,5% em 2004, que cresceu 33,6% ao longo do governo tucano. Ela é
superior à média nacional - cerca de 10%. Para agravar o drama dos
desempregos, Alckmin ainda reduziu em R$ 9 milhões o orçamento das
frentes de trabalho;

3- Antes de virar governador, Alckmin conduziu todo processo de
privatização das estatais, que arrecadou R$ 32,9 bilhões entre
1995-2000. Apesar da vultuosa soma arrecadada, o Balanço Geral do
Estado mostra que a dívida paulista consolidada cresceu de R$ 34
bilhões, em 1994, para R$ 138 bilhões, em 2004;

4- No exercício financeiro de 2003, as contas do Estado atingiram um
déficit (receita menos despesa) de mais de R$ 572 milhões. E Alckmin
ainda se gaba de ser um "gerente competente";

5- São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa, considerando o
total da dívida do banco estatal com a União paga às pressas por
Alckmin para viabilizar sua venda ao grupo espanhol Santander;

6- De 1998 a 2004, o orçamento estadual apresentou estimativas falsas
de "excesso de arrecadação" no valor de R$ 20 bilhões. Boa parte deste
dinheiro foi desviada para campanhas publicitárias;

7- Alckmin isentou os ricos de impostos. De 1998 a 2004, a
arrecadação junto aos devedores de tributos caiu 52%, representando
uma perda de quase R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos nas áreas
sociais;

8- Os investimentos também declinaram no desgoverno Alckmin. Sua
participação percentual nos gastos totais caiu para 3,75%, em 2004 -
bem inferior o montante de 1998, de 5,3% dos gastos;

9- Alckmin arrochou os salários dos servidores públicos. O gasto com
ativos e inativos caiu de 42,51% das despesas totais do Estado, em
1998, para 40,95%, em 2004, resultado da política de arrocho e redução
das contratações via concurso público. Já os cargos nomeados foram
ampliados na gestão tucana;

10- Alckmin não cumpriu a promessa do desenvolvimento regional do
Estado. Das 40 agências previstas em 2003, nenhuma foi criada. Os R$
5,8 bilhões orçados para o desenvolvimento não foram aplicados;

11- Alckmin cortou os gastos nas áreas sociais. Apesar do excesso de
arrecadação de R$ 12 bilhões, entre 2001-2004, o governo deixou de
gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de
desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões;

12- Alckmin concedeu regime tributário especial às empresas, o que
explica a fragilidade fiscalizatória na Daslu, que teve a sua
proprietária presa por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Vale lembrar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja de
luxo; ele até cortou a sua fita inaugural;

13- No desgoverno Alckmin, houve redução de 50% no orçamento do
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que existe há 106 anos e é
responsável por estudos sobre desenvolvimento econômico, geração de
renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho passado, o IPT
demitiu 10% dos seus funcionários;

14- Alckmin extinguiu o cursinho pré-vestibular gratuito
(Pró-Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões, o que impediu
a matrícula de 5 mil alunos interessados na formação superior;

15- Alckmin vetou a dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a
educação. A "canetada" anulou a votação dos deputados estaduais. O
ex-governador mentiu ao afirmar que investia 33% do orçamento em
educação, quando só aplicava o mínimo determinado pela Constituição
Estadual - 30%;

***NO próximo post eu coloco as outras mais!!!

(Fonte: Fotolog do malakl- Texto Altamiro Borges)

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