1.22.2007

Um post qualquer


Saboreou a tarde de ócio como suco de limão forte e doce.
Nadou com a sobrinha infanta na piscina de plástico.
Comeu pães e biscoitos como havia prometido piamente evitar.
Tentou ler um pouco, desistiu.
Olhou pela janela as borboletas azuis e ousou olhar o mundo através de seus minúsculos olhinhos.
Pensou neste dom quase morto, saudoso: Olhar a vida por outros olhos que não os seus.
Lembrou que tantos olhares já contemplara, de dentro para fora, que seu próprio olhar lhe parecia leve demais, fluido, desvanecedor, volátil.
Teve vontade de conversar com alguém, a vontade passou.
Sentou-se na frente de um mundo inteiro.
Escreveu em terceira pessoa um texto banal.
Talvez assim pudesse ela enxergar como são as cores vistas pela própria alma.

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Boa tarde!

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