Vida
Nada sei,
Da força profunda sugadora,
Da escuridão palpável como pedra.
Que se vão tão velozes,
Feixes de luzes fumegantes
Apagando-se em opacas brasas.
Do que venha a ser engolido,
Sons e imagens, ora vívidas,
Agora mais que esquecidas.
Lá do fundo do outro lado,
Nada eu sei.
Lara,31/08/2008
Boa noite e bom final de semana!
3 comentários:
Essa vida
É cheia de buracos
Uns negros
Outros coloridos
Ela é atrevida
E cruel com os fracos
Alheia aos apegos
E surda aos alaridos
Mas, por certo, é pra ser vivida
Todos os erros são parcos
Por mais numerosos que seja os becos
Muitos são os sucessos obtidos
É com isso que a gente lida
Seguindo nos barcos
Tomando uns tragos
E narrando os vividos...
Nossa
Adorei o blog...
Eu achei linda as fotos do buraco negro...
Acho tão interessante essa parte da ciência...
Um bjinho...
Tchau
Os seus elogios são sempre os melhores! Dá pra levantar o meu ego. rsss
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Gostei do poema. Você conhece a banda "Mestre Ambrósio"? Tem uma música deles que é assim:
No infinito, no vão do espaço
Se espaça o tempo, não há cansaço
No infindo imenso, de um tempo aço
Se espaça o tempo e liberta o traço
Forte num abraço
Há muito mais do que podemos ver
Bem mais além do que queremos crer
Mais muito há do que sabemos ter
Além do mais de onde podemor ver
Há bem mais sóis
Crestando entre as estrelas
Confusos tentamos vê-las
Confusos tentamos tê-las
Confusos tentamos ser
as estrelas.
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