Eu e a cidade dos mortos :)

Mais um dia de calor estafante aqui em Brasília.

Talvez até chova mais tarde se o Gande Deus permitir. Já não agüento mais, aqui é sempre 0,008 ou 80.000!

***Atendendo a pedidos (hahahahah), vou falar um pouquinho sobre meu trabalho a respeito da segregação sócio espacial na cidade da morte, ou melhor, vou copiar a reportagem sobre ele que saiu na página da acessória de comunicação da UnB.
Aliás, hoje, já por causa dessa pauta, dei uma entrevista para o Tv Brasília que deve sair a noite mesmo, e para o tribuna(deve sair pela manhã); amanhã estarei falando com a Record e com o SBT.

Pode parecer besteira, mas eu acho muito legal poder compartilhar idéias com tanto alcance, o DF inteirinho!!!! rsrsrsrsr .
O mais engraçado disso tudo, se não fosse trágico, é que eu sou uma pessoa relativamente (super) tímida e não falo coisa com coisa quando estou nervosa, aí já viu né?

Estou uma pilha só! Vai aí um trecho reportagem que a Tatiane da acs/UnB fez sobre o meu trabalho:

Cemitério reflete desigualdade
Segregação está presente em necrópole. Pesquisa da UnB aponta mudanças no Campo da Esperança desde a privatização

***Espaços bem divididos. Para os ricos, zelo e ostentação. Aos pobres, desleixo e descaso. A situação acima descreve uma realidade muito comum na sociedade ? a segregação social. Essa desigualdade é um problema que também se estende além da vida, com reflexos claramente perceptíveis também no "mundo dos mortos". Basta dar uma olhada no Campo da Esperança para verificar o contraste entre gigantescas lápides de mármore com placas de metal e montinhos de terra com cruzes rústicas.
***Intrigada com esse fato, Flávia Regina de Souza investigou em que medida isso acontece no principal cemitério do Distrito Federal. A constatação está presente em sua monografia para obter o título de Bacharel em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB).
***O trabalho intitulado A Segregação sócio-espacial econômica na cidade dos mortos evidencia que a ostentação dos mais ricos no Campo da Esperança acabou distorcendo a idéia inicial do local, projetado inicialmente para seguir o modelo de cemitério jardim ? necrópole simples e padronizada, com espaço para os visitantes circularem.

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Me desejem sorte, porque até agora eu só banquei a desastrada rsrsrsr

Depois eu conto mais da minha odisséia como especialista em cemitérios heheheh

Boa semana!!!!