
Sarah,
Meu corpo flutuando avisa
A alma rente ao chão geme pesada
Louca, você diria: tresloucada
Mas ninguém te ouviria.
Tudo parece tão mais pesado
A fluidez corre veloz ao chão
Como chumbo derretido e abrasador.
As dores desse fardo carregado
O espírito que tem peso de Deus imortal
Na carne leve que apodrece.
Encarceradas pelas linhas de emoção
E a fragilidade das sedas ao vento
Rasga-se pela crueldade logo abaixo.
Que a pobreza de um espírito ofuscado,
O corpo agora descansado avisa
Mas ninguém o pode ouvir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário