12.20.2010

NA ONDA

2010 foi um ano fantástico e intenso. E tem resultado, neste finalzinho, na maior crise existencial dos meus quase 29 anos. Ok, em um ano com tantas novidades na cidade, no país e no mundo, esse não era bem o melhor para refletir sobre algo tão vago e ainda sem resposta quanto a existência, e digo mais, a própria existência (a minha).

Mas imagino que se é possível nos tornarmos pessoas melhores, talvez seja possível melhorar o mundo. E como nos aperfeiçoar senão através da observação crítica e sincera de si?

Pode ser que isso seja apenas uma desculpa egoísta para não me culpar por ser assim como já disse: egoísta; a ponto de colocar a reflexão sobre a minha existência em primeiro plano dentre as minhas preocupações. Não que ocupar-se disso seja necessariamente um grande erro rs.

O fato é que tenho percebido que estou nadando contra a corrente de muitos instintos, sinestesias, pressões sociais (sim entendo que cada uma dessas coisas tem um valor diferente mas ultimamente tem parecido a mesma coisa); sem entender bem o porque, o que tem me mantido parada e extremamente cansada, nervosa, resumindo, chata pra chuchu.

Por outro lado, tenho adquirido uma enorme consciência, da importância de saber viver. Visto que a vida é um breve momento, existe em mim a necessidade gritante de descobrir rapidamente a melhor forma para passar os anos sem arrependimentos tolos, compartilhando com as pessoas o que eu e elas tiverem de melhor e principalmente aprendendo com aquelas que me são mais diferentes.

Sei que não há muito tempo para ficar viajando sobre a existência e suas facetas...

Mas sério? “Ir na onda” não é realmente uma opção humana.

Um comentário:

Gustavo disse...

Bom ano novo pra você! Que ele seja quase tão bom quanto 2012. E feliz natal, claro :D